ABAMF DOS SERVIDORES DA BRIGADA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO RS

Home Segurança Pública Indefinição sobre horas extras limita ao mínimo o policiamento de Porto Alegre

Indefinição sobre horas extras limita ao mínimo o policiamento de Porto Alegre

0
Indefinição sobre horas extras limita ao mínimo o policiamento de Porto Alegre
CPC diz que está fazendo todo o esforço para manter a tranquilidade em Porto Alegre | Foto: André Ávila
CPC diz que está fazendo todo o esforço para manter a tranquilidade em Porto Alegre | Foto: André Ávila
CPC diz que está fazendo todo o esforço para manter a tranquilidade em Porto Alegre | Foto: André Ávila

Comando de Policiamento da Capital espera liberação oficial pela Secretaria da Fazenda

Enquanto o governo do Estado não oficializa a verba para horas extras aos trabalhadores da segurança pública, o policiamento de Porto Alegre é feito apenas com o orçamento básico da Brigada Militar. O responsável pelo Comando do Policiamento da Capital (CPC), coronel João Diniz Godoy, admite que o recurso é fundamental para operações, eventos e monitoramento reforçado de Territórios da Paz, mas garante que a segurança de rotina está sendo mantida dentro do planejamento. Com a possibilidade de que as horas extras sejam cortadas em 40%, conforme decreto do governador José Ivo Sartori (PMDB), as escalas do mês só serão definidas depois do início do exercício financeiro oficial pela Secretaria da Fazenda, previsto para os próximos dias.

“Nosso esforço é de colocar todo o efetivo disponível no policiamento ostensivo, de forma ordinária. Estamos no aguardo da liberação dos recursos da hora extra, importante porque aumenta nossa capacidade operacional, mas o CPC está fazendo todo o esforço para manter a tranquilidade em Porto Alegre. Tão logo seja disponibilizado o recurso, vamos incrementar o policiamento, não só nos Territórios de Paz, mas em toda Porto Alegre”, explica Godoy.

Até o final da gestão de Tarso Genro (PT), o CPC dispunha de 40 mil horas extras por mês para serem distribuídas entre os policiais dos sete batalhões e um regimento de Porto Alegre. Segundo Godoy, equipes de prontidão do BOE e dos pelotões de operações especiais estão sendo acionadas para o policiamento ostensivo. O número de viaturas e homens a menos nas ruas, durante o período de transição, não é confirmado pelo comando.

O comandante ainda salienta que o mês de janeiro, quando parte do efetivo da BM é transferido para o litoral, costuma ter poucas situações com necessidade de reforço policial na Capital. Programações de Carnaval na avenida Borges de Medeiros, um amistoso do Internacional e o início do campeonato gaúcho de futebol, no dia 31, são os únicos eventos previstos, lembrou o oficial.

Bibiana Borba/Rádio Guaíba