Secretário de Segurança descarta atuação da Guarda Municipal em ônibus

Dois ônibus e uma lotação foram incendiados na semana passada | Foto: Álvaro Grohmann / Especial / CP Memória
Dois ônibus e uma lotação foram incendiados na semana passada | Foto: Álvaro Grohmann / Especial / CP Memória

José Freitas lamentou efetivo de 500 profissionais

O secretário de Segurança de Porto Alegre, José Freitas, afirmou nesta terça-feira que a Guarda Municipal não tem condições de colaborar com a Brigada Militar (BM) na segurança dos ônibus. Questionado sobre essa possibilidade após nove linhas pararem de circular no final de semana devido à ameça de ataques no Morro Santa Tereza, Freitas informou que não há efetivo municipal para prestar auxílio à polícia.

“Hoje é impossível. Pelo fato do trabalho da Guarda Municipal cuidar apenas dos parques, dos postos de saúde e das escolas municipais. A gente gostaria de poder auxiliar. Tem outros estados com um número muito maior de agentes em que a Guarda consegue fazer muito mais coisas”, declarou à Rádio Guaíba.

Atualmente, o efetivo da Guarda Municipal de Porto Alegre é de 500 policiais. O ideal, de acordo com o secretário, era que no mínimo mais 250 profissionais complementassem o quadro. No entanto, Freitas garantiu que, apesar da defasagem no efetivo, a Guarda consegue contribuir com o serviço de segurança na Capital.

Pelas redes sociais, o prefeito José Foturnati afirmou que vai solicitar uma audiência com o governado José Ivo Sartori para tentar melhorar a Segurança Pública em Porto Alegre. Ele não descartou buscar ajuda federal caso o Estado considere adequado.

Correio do Povo