Polícia descarta envolvimento de suspeito preso pela morte de PM no litoral e pede prisão de outros quatro

1937119_1509359222700911_18078445239098808_nA Polícia Civil descartou o envolvimento de Nélson José Paiano, 19 anos, na morte do PMMaysson Fagundes da Silva, 27 anos, durante o Réveillon em Tramandaí, no litoral norte. Ele apresentou testemunhas e vídeo apontando que estava em Alvorada no dia do crime.

A suspeita é de que, como ele já havia sido preso pelo vítima em novembro, poderia ter reconhecido o policial durante as comemorações da virada de ano e ter articulado o homicídio. Paiano foi preso pela Brigada Militar na última sexta-feira em Alvorada e a polícia encaminhou hoje o pedido de soltura dele. Além disso, está pedindo a prisão temporária de outros quatro suspeitos.

Investigação

Como a polícia apurou que Paiano não tem envolvimento com o assassinato, descartou a hipótese de que a vítima foi morta após ser reconhecida pelo suspeito. No entanto, com a identificação de outros quatro envolvidos, a linha de investigação é de que houve uma desavença entre dois grupos de jovens envolvendo uma mulher, sendo que o PM estava em um deles, durante o Réveillon na beira-mar. Três, dos quatro suspeitos, tiveram a foto divulgada.

Eles fizeram uma selfie momentos antes do crime e no local do fato. O quarto investigado, que seria o atirador, ainda não teve foto divulgada. Os nomes deles também não foram repassados pelo delegado Paulo Perez, responsável pelo inquérito. Na terça-feira (5) testemunhas do crime reconheceram por fotos todos os envolvidos.

Bala perdida

Outro inquérito, mas provavelmente envolvendo o mesmo caso, apura se uma adolescente de 16 anos foi vítima de uma bala perdida no Réveillon de Tramandaí. A jovem, quatro minutos depois que o PM foi baleado, foi atingida nas costas. Um amigo do PM morto confessou que pegou a arma do policial, após ele levar um tiro, e deu seis disparos contra os criminosos em fuga. A polícia não descarta que um dos tiros atingiu a adolescente e aguarda resultado pericial para comprovar a ligação entre os dois crimes. Se o amigo do PM realmente for o autor do disparo, ele deverá responder por tentativa de homicídio com dolo eventual, por ter assumido o risco.

GAUCHA