SEGURANÇA PÚBLICA: Contratação de servidores indefinida

17847188O secretário estadual da Segurança Pública, Wantuir Jacini, não deu prazo para a contratação e nem número de servidores que podem ser chamados para atuar na Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe e Instituto Geral de Perícias. Em entrevista na manhã de ontem ao programa “Agora”, da Rádio Guaíba, ele disse que estava ciente da falta de servidores na área e afirmou já ter solicitado a recomposição de efetivo ao governador. Ponderou, no entanto, que os chamamentos dependem da condi- ção financeira do Estado. “Eu fiz as solicitações, agora elas estão vinculadas à capacidade orçamentária financeira do Estado.” Jacini disse ainda que uma das alternativas para driblar a falta de efetivo de policiais seria a criação de um sistema integrado da segurança pública que teria apoio de guardas municipais. Para isso, o secretário defendeu a capacitação desses servidores municipais e a unificação dos sistemas de videomonitoramento e fiscalização de trânsito. “Se a Guarda Municipal precisar de nivelamento, vamos oferecer os cursos para isso. A lei dá poder de Polícia para as guardas municipais. É inaceitável que eles não trabalhem integralmente. Precisam trabalhar juntos e com treinamento nivelado”, defendeu.

Contratações

A pressão dos partidos aliados ao Piratini para que o governador José Ivo Sartori (PMDB) autorize a contratação de servidores para a segurança pública, em caráter excepcional, já extrapolou as conversas de bastidores e começa a vir a público. A cada novo caso envolvendo a pasta do secretário Wantuir Jacini, da Segurança, o assunto ganha força, tornando a decisão do governador peemedebista ainda mais relevante, mais necessária, e um gesto de quem coloca não apenas o Rio Grande acima de tudo, mas o bem-estar da população como meta prioritária da administração pública. Ontem, três aliados do governo, o deputado Jorge Pozzobom, líder da bancada do PSDB na Assembleia, o deputado Marlon Santos, do PDT, e o líder do governo na Casa, Alexandre Postal, declararam, em entrevista à Rádio Guaíba, concordar que, apesar da crise, o governo precisa permitir uma excepcionalização e autorizar contratações emergenciais, até mesmo nas áreas da Saúde, Educação e na Secretaria da Fazenda Estadual.

CORREIO DO POVO