BM vai instalar bases móveis em áreas conflagradas pelo tráfico

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BM vai montar bases móveis em Porto Alegre, Canoas e Novo Hamburgo Foto: Brigada Militar /Divulgação
BM vai montar bases móveis em Porto Alegre, Canoas e Novo Hamburgo
Foto: Brigada Militar /Divulgação

Bases serão montadas em Porto Alegre, Canoas e Novo Hamburgo

A Brigada Militar vai instalar bases móveis comunitárias em áreas conflagradas pelo tráfico de drogas na Região Metropolitana durante a 3ª fase da Operação Avante, realizada pelo Comando de Policiamento da Capital e o Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Sinos. A próxima fase da operação deve começar na primeira quinzena de abril, com o treinamento de policiais e instalação das bases móveis nos bairros Rubem Berta e Santa Tereza, em Porto Alegre,  além de Canoas e Novo Hamburgo, em bairros que serão definidos pelo comando de policiamento dos municípios.

Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, o subcomandante-geral da Brigada Militar Andreis Dal’Lago afirmou que o policiamento nas áreas que são dominadas pelo tráfico de drogas e confrontos entre gangues rivais será intensificado.

“Vamos colocar essas bases móveis comunitárias para aproximar a população da Brigada Militar. Vamos ter um ônibus da corporação com 10 policiais no local e uma viatura circulando pelas imediações da base”, afirmou Dal’Lago.

Segundo os dados da Operação Avante do eixo Porto Alegre-Vale do Sinos, 406 pessoas foram presas durante os 50 dias, 99 armas foram retiradas de criminosos e mais de 4 mil munição foram apreendidas, a maioria de fuzil 762.

Grande parte das prisões foi motivada por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e receptação.

Além do policiamento ostensivo, com a criação das novas bases móveis, o trabalho também vai ser de prevenção, segundo o Coronel. “As comunidades mais carentes precisam do apoio da Brigada Militar cada vez mais. E nós vamos estar lá sempre que preciso”, afirmou.

Durante a manhã desta terça-feira, moradores da zona leste de Porto Alegre relataram um intenso tiroteio na região. Para o comandante, a disputa pela liderança de gangues e por pontos de tráfico de drogas acirra a disputa pelo tráfico na Capital. “Cada vez que prendeu um líder de facção ou um traficante, essas disputam aumentam e é na troca de tiros, que acaba afetando a população, afirmou.

 

 

GAÚCHA