PASSO FUNDO: Sindiurb busca maior segurança nos ônibus

18277Reunião entre Brigada Militar, representantes de empresas de transporte coletivo e Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos Urbanos de Passo Fundo (Sindiurb) estabeleceu ações de segurança contra assaltos

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos Urbanos de Passo Fundo (Sindiurb), empresas de transporte coletivo de Passo Fundo e Brigada Militar se reuniram na manhã de ontem (17), no 3o Regimento de Polícia Montada (RPMon) para articular sobre possíveis ações de combate a assaltos em ônibus. De acordo com o Sindicato, muitos motoristas relatam insegurança, principalmente à noite, em alguns bairros do município.

De acordo com o presidente do Sindiurb, Miguel Valdir dos Santos Silva, o ápice da revolta dos motoristas foram dois assaltos a ônibus na última quarta-feira (16), um no bairro Nenê Graeff e outro no bairro Jaboticabal. A intenção da classe era mobilizar um ato. No entanto, o Sindiurb decidiu entrar em contato com a BM antes disso. ”Os motoristas estão cansados, alguns até querendo parar de trabalhar em razão dos assaltos, da criminalidade. Já havia uma organização para fazer um ato. Tentamos conversar com as empresas e a Brigada Militar pra ver o que eles podem fazer por nós. Só pedimos maior segurança”, afirma.

Conforme Silva, a BM garantiu intensificar operações em lugares distintos no municípios. ”A Brigada se comprometeu em fazer algumas operações, dar maior atenção nos locais onde mais acontecem os assaltos. Queremos que o trabalhador se tranquilize, pelo menos por uns dias. A gente sabe da dificuldade da Brigada, mas confiamos neles, estamos dando um voto de confiança”, ressalta o presidente. Após a reunião, o Sindiurb decidiu que a categoria não vai realizar nenhum ato.

Nesta sexta-feira (18), o Sindiurb preparou panfletos para serem distribuídos em linhas de ônibus dos bairros que os assaltos a veículos são mais constantes. Segundo o presidente do Sindicato, o objetivo é que as pessoas denunciem os assaltantes. ”É uma orientação, para que a comunidade denuncie quem são essas pessoas que estão assaltando. A nossa ideia não é paralisar todo transporte, mas apenas linhas pontuais. Se continuar desse jeito, vamos parar de atender à noite nas regiões de muitos assaltos. Além de perigo para nós, motoristas e cobradores, é um problema para a comunidade”, alerta Silva.

DIÁRIO DA MANHÃ