Nessa manhã, secretário da Fazenda, Giovani Feltes, garantiu que pagamento das parcelas atrasadas do benefício vai ser feito em dia
O presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (Fessergs) afirmou, hoje, que a confirmação do terceiro parcelamento de salário consecutivo serve como um alerta de preocupação para um futuro próximo. Sérgio Arnoud explicou que o temor dos servidores, com data marcada, é o de que o governo de José Ivo Sartori não pague as parcelas do empréstimo do 13º salário de 2015.
“Primeiro, é importante esclarecer que o parcelamento nos salários vai atingir metade do funcionalismo público. Nossas contas estão atrasadas e, inclusive, temos que pagar juros ao Banrisul. Agora o que mais nos preocupa é a sinalização desse novo parcelamento, indicando que o pagamento do empréstimo do 13º virou loteria. O banco do Estado vai vir nos cobrar as parcelas que o governo se comprometeu em arcar”, lamentou.
Assim como outras entidades dos servidores do Executivo, a Fessergs, adiantou que já prepara uma ação para tentar bloquear judicialmente os recursos necessários dos cofres públicos a fim da garantir o pagamento das parcelas de empréstimos pessoais, feitos pelos trabalhadores para ter direito ao 13º.
Nessa manhã, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, garantiu que o pagamento das parcelas atrasadas do 13º vai ser feito em dia, a partir de junho, com juros e correção monetária.
Parcelamento
Hoje, o governo estadual confirmou o parcelamento dos salários dos servidores públicos do Executivo referentes ao mês de abril. Em entrevista coletiva, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, informou que, nesta sexta, vai ser paga a primeira parcela, no valor de R$ 2 mil, em três depósitos durante o dia. Na primeira faixa, os servidores receberão R$ 1,5 mil, pela manhã.