3º BOE realiza treinamento de tiro e contenção de distúrbios

19580Instrução de Agentes Químicos (munições anti motim), de Controle de Distúrbios Civis e treinamento de tiro fazem parte do cronograma anual do Batalhão

A quarta-feira (04) foi de treinamento para 22 policiais do 3º Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, em Passo Fundo. Durante a manhã foi realizada a instrução de Agentes Químicos (munições anti motim) e instrução de Controle de Distúrbios Civis ao efetivo.

O treinamento permite aperfeiçoar as técnicas e a qualificação da tropa para atuar em manifestações populares, tais como protestos, sempre protegendo a sociedade e garantindo os direitos constitucionais na preservação da ordem pública. As instruções foram ministradas pelo sub comandante do 3º BOE, Capitão Marcelo Domingos Paese e pelo Comandante das Companhias de Operações Especiais (COE) Capitão Leandro da Cruz Gois.

Durante a tarde, o treinamento foi de tiro policial com pistola .40, em pavilhão com linha de tiro fechada, no 3º RPMon. Conforme o capitão Paese, a ação faz parte do cronograma anual de treinamento elaborado pelas companhias e comando do Batalhão. “Por ser um Batalhão especializado, que atua em operações e ocorrências de maior envergadura, tais como assaltos a banco, situações em casas prisionais, dentre outras, os treinamentos são específicos e rotineiros para que os nossos efetivos atuem da melhor forma possível”, comenta.

Ele lembra que o 3º BOE atende a uma área de 226 municípios e, portanto, participa de ações de grande vulto frequentemente. “A nossa ideia é fazer o emprego mínimo da arma de fogo. Mas, se tivermos que atuar, tanto em ocorrências de distúrbios civis, em casas prisionais, ou em outras situações em que somos chamados, temos que estar aptos a dar uma pronta resposta, sempre visando a defesa do cidadão de bem”, comenta.

Segundo ele, o conhecimento das armas e artifícios usados no atendimento às ocorrências é fundamental para a segurança em geral. “A ideia é minimizar o risco tanto para os delinquentes, na medida do possível, mas, principalmente, para a comunidade e também para garantir a integridade física do nosso policial que está diariamente nas ruas”, completa Paese.

Diário da Manhã