Na noite do último sábado (9), por volta das 23h20min, a guarnição da viatura 9141 – formada pelos policiais comunitários do 6ºBPM, soldados Magalhães e Correa – atendeu um chamado um pouco diferente do que o de costume: uma mulher teria passado em frente a um bar, localizado no bairro Recreio, correndo em direção às margens da Lagoa e gritando em desespero palavras suicidas.
Acompanhados de um morador, os soldados saíram em buscas da mulher, para evitar que a mesma se machucasse, quando ouviram gritos vindos de alguma residência. Ao localizarem a casa correta, arrombaram a porta e encontraram a mulher já desacordada, pendurada pelo pescoço por um fio condutor de eletricidade.
Os policiais então retiraram a mulher – de apenas 21 anos – e realizaram as primeiras técnicas de reanimação necessárias, tendo sucesso e salvando a vida dela. Após, colocaram a mulher na viatura e continuaram a reanimação, até a chegada no serviço de saúde.
Missão cumprida
A reportagem conversou com um dos heróis da noite de sábado, o soldado Magalhães. Segundo ele, o sentimento foi de missão cumprida:
– Após uma noite de serviço um pouco diferente das demais, hoje, posso dizer que é extremamente gratificante e emocionante poder deitar a cabeça no travesseiro e dormir, com a sensação de missão cumprida. Ser Policial Militar é um desafio e uma profissão para poucos. Lutamos diariamente contra várias adversidades, mas nunca nos deixamos abater, pois o desejo de fazer o bem é sempre maior do que qualquer desafio encontrado por nós – contou o policial.
Sobre o salvamento da mulher de 21 anos, Magalhães agradeceu também a Deus, por ter lhe dado a oportunidade de salvar uma vida:
– Todos nós, Policiais Militares, fizemos um juramento, onde prometemos defender nossa sociedade, mesmo com o risco da própria vida […] porém eu, sd Magalhães e meu colega, sd Correa, fomos surpreendidos com uma situação atípica, uma menina de 21 anos de idade, que tentava tirar sua própria vida, mas graças a Deus tivemos êxito e conseguimos salvá-la. […] Só tenho a agradecer, primeiramente a Deus por ter me escolhido e, depois, ao sd Corrêa e a um cidadão chamado Magno, que lutaram bravamente o tempo todo, para que agora estejamos falando de um final feliz – concluiu Magalhães.
Jornal Agora