ZERO HORA: Instaurado inquérito contra mulher que jogou coquetel molotov em PM

Investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre deve ser concluída já na próxima segunda-feira

A 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre instaurou inquérito que apura ferimentos em um policial militar e em um cavalo da corporação atingidos por um coquetel molotov na última terça-feira, durante protestos na Praça da Matriz, em Porto Alegre, contra o pacote do governo Sartori. Alessandra dos Santos e Moreira, 38 anos, foi presa em flagrante pelo ato criminoso e segue detida no presídio Madre Pelletier.

Segundo a polícia, ela não quis prestar depoimento e relatou que só falará em juízo. O delegado Paulo César Jardim, responsável pelo caso, diz que o inquérito deve ser concluído na próxima segunda-feira. Isso porque a lei determina um prazo de até dez dias quando se tem investigado preso.

Em relação aos policiais civis feridos por brigadianos com balas de borracha, a 1ª Delegacia de Polícia aguarda pelo encaminhamento das ocorrências. As vítimas estavam durante o protesto na praça da Matriz quando foram atingidas. No entanto, são servidores do interior, onde devem registrar os fatos. Depois disso, os boletins de ocorrência serão encaminhados para a Capital.

Sobre as outras pessoas detidas, tanto na segunda quanto na terça, dois casos foram encaminhados para o Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca) e outros quatro para a Central de Termos Circunstanciados da Polícia Civil por se tratarem de crimes de menor poder ofensivo, no caso, danos ao patrimônio. A Brigada Militar, durante a semana, informou que pelo menos 90% dos suspeitos identificados em imagens durante os confrontos não eram servidores públicos e estiveram em manifestações anteriores na área central de Porto Alegre. No entanto, atos que tinham motivos diversos. Em relação a Alessandra Moreira, a polícia destaca que ela já era monitorada pelo setor que investiga atos de vandalismo durante protestos em Porto Alegre.

GAÚCHA