Diário de Santa Maria: Justiça condena dupla a 28 anos de prisão por latrocínio de PM santa-mariense

Soldado Marlon permaneceu internado durante uma semana no Hospital Cristo Redentor
Foto: Divulgação / Facebook/Arquivo Pessoal

Marlon da Silva Corrêa, 26 anos, foi morto durante troca de tiros com assaltantes na Capital em 2015

A Justiça estadual condenou a 28 anos de prisão duas pessoas acusadas de terem assassinado a tiros o soldado da Brigada Militar (BM) Marlon da Silva Corrêa, que era santa-mariense, em 2015, na região norte de Porto Alegre.

Com 26 anos de idade, Corrêa estava há seis na corporação. De serviço, ele foi acionado para atender a uma ocorrência de assalto a uma loja no Bairro Protásio Alves. No local, Corrêa e o colega perceberam um suspeito deixando a loja e o detiveram. Outros três saíram do estabelecimento e atiraram com eles. Os policiais revidaram, e um dos assaltantes foi baleado. No entanto, a arma de Corrêa teria falhado, e ele acabou sendo atingido por quatro tiros. O soldado foi socorrido e levado ao Hospital Cristo Redentor, passou por cirurgia, mas acabou morrendo uma semana depois.

Mateus Artur Arnold, Vitor Giovane Silveira de Mattos e Luiz Carlos Sutil de Souza foram presos em flagrante logo após o assalto e indiciados por latrocínio. O trio foi levado para o Presídio Central de Porto Alegre. No entendimento da juíza Betina Meinhardt Ronchetti, Arnold e Mattos devem cumprir pena em regime fechado. Souza morreu. Todos, no entanto, devem pagar multa. O quarto envolvido no assalto havia sido detido antes da troca de tiros, por isso, não virou réu no processo, apesar de ter sido denunciado pelo Ministério Público.

O Diário entrou em contato por telefone com a Defensoria Pública, que fez a defesa dos condenados, na tarde desta quarta-feira, mas a instituição não retornou a ligação.