Por: Redação Portal Gaz
Os cavalos da Brigada Militar de Santa Cruz do Sul começaram a ser transportados nesta terça-feira, 13, para Santa Maria. Dos dez animais que pertenciam ao 23º Batalhão da Polícia Militar (BPM), oito serão transferidos. Outros dois ficarão no município, já que são os animais que participam da equoterapia da Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae), projeto desenvolvido há dez anos.
Conforme o comandante do 23º BPM, major Paulo Nascimento, os animais que serão mantidos em Santa Maria, onde existe o 1º Regimento de Polícia Montada Coronel Pillar, poderão voltar para Santa Cruz sempre que houver necessidade. Nascimento ressaltou à reportagem da Gazeta do Sul que, para isso, deve ser solicitada a participação dos animais em eventos específicos.
Os animais que pertenciam a Brigada Militar de Cachoeira do Sul também são transferidos. Todos os cavalos da Brigada Militar, ao invés de estarem espalhados por diferentes municípios, serão concentrados em três polos no Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Santa Maria e Santana do Livramento.
A transferência foi anunciada em abril deste ano. Na época, o tenente-coronel Valmir José dos Reis, responsável pelo Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) do Vale do Rio Pardo, ressaltou que um estudo técnico foi realizado. A conclusão foi de que os cavalos devem ser concentrados em um local especializado.
“Há uma estrutura adequada, com equipe técnica treinada, veterinário e transporte. É uma questão de gestão. Não é viável manter poucos animais em diversos municípios,” comentou Reis. Essa mesma pesquisa também apontou a necessidade de leiloar os cavalos, como afirmou o coronel Júlio César Rocha Lopes, chefe do Estado Maior da Brigada Militar, em um comunicado.
Conforme o comandante do 1º Regimento de Polícia Montada (RPMon), tenente-coronel Eriverto Hernandes Rodrigues, esta é uma nova tática da BM. “É uma nova estratégia da Brigada Militar, que visa criar polos regionais de policiamento montado, e por isso está sendo desativado o policiamento montado onde não se tem mais condições de manter o policiamento por falta de efetivo”, explica.