ABAMF

ZERO HORA: Veja os ataques que teriam sido praticados por grupo investigado em Porto Alegre

Polícia investiga envolvimento de universitários em grupo que atacou viaturas e sedes de partidos

A Polícia Civil realizou, na manhã desta quarta-feira (25), operação para desarticular um grupo organizado que atacava viaturas policiais, bancos, concessionárias de veículos, sedes de partidos políticos e delegacias. Todos os casos foram registrados em Porto Alegre.

Segundo a polícia, os suspeitos usam bombas caseiras e ainda fazem pichações nos locais atacados. O primeiro caso ocorreu em 2013, após o incêndio de três viaturas da Brigada Militar estacionadas no pátio da Secretaria da Segurança.

Dani Barcellos / Especial
Veículos estavam no estacionamento da Secretaria de Segurança PúblicaDani Barcellos / Especial
Dani Barcellos / Especial
Veículos estavam no estacionamento da Secretaria de Segurança PúblicaDani Barcellos / Especial

No ano seguinte, quatro viaturas zero-quilômetro da BM foram completamente destruídas por um incêndio no pátio da Academia de Polícia Militar, localizada no bairro Glória, na noite do dia 24 de fevereiro. Outros seis veículos foram parcialmente consumidos pelo fogo.

Diogo Zanatta / Especial
Dez viaturas foram incendiadas no pátio da Academia de Polícia MilitarDiogo Zanatta / Especial

Em maio de 2016, quatro pessoas encapuzadas atacaram a sede do Democratas (DEM), no bairro Menino Deus (veja o vídeo abaixo). Um dos artefatos – que seria um coquetel molotov – estourou, atingindo a fachada do prédio. Não houve danos significativos.

Quatro meses depois, no final de setembro, funcionários do PSD encontraram uma bomba na sede do partido, no bairro Cidade Baixa. O material estava na sacada do prédio, dentro de uma mochila, onde havia um artefato explosivo contendo cinco litros de gasolina com forte potencial incendiário.

Ainda em 2016, em junho, uma bomba de fabricação caseira explodiu em frente à revenda de carros Iesa, na Rótula do Papa. Uma funcionária limpava a calçada quando tocou com a vassoura em um saco preto, que explodiu. Dentro, havia uma garrafa PET com líquido amarelado, possivelmente gasolina, conectado a um detonador, espécie de bateria elétrica. A mulher sofreu ferimentos leves.

Já em outubro, vândalos atacaram o Monumento ao Batalhão Suez, na Praça dos Açorianos. A obra – que homenageia ex-integrantes do Exército que fizeram parte das Forças de Paz da ONU no conflito entre Israel e países árabes (de 1957 a 1967) – teve peças arrancadas e foi pichado durante a madrugada.

Renato Dornelles / DG
Monumento ao Batalhão de Suez foi vandalizado em outubro deRenato Dornelles / DG

Em julho de 2017, houve um princípio de incêndio ao lado de um carro BMW que pertence ao consulado da Alemanha em Porto Alegre. O caso ocorreu na Rua General Vitorino, nas imediações da Annes Dias, no centro da Capital.

Felipe Daroit / Rádio Gaúcha
Veículo do consulado da Alemanha não foi atingido pelo fogoFelipe Daroit / Rádio Gaúcha