Comandantes da região se reúnem com presidente da Associação dos Oficiais

foto48953-gObjetivo do encontro foi discutir os planos de carreira dos servidores, afetado pelas medidas do governo Sartori

Na tarde desta terça-feira (22), o Auditório de Eventos do 2º Regimento de Polícia Montada, recebeu a visita de todos os comandantes da Brigada Militar da região Fronteira Oeste que debateram com o presidente da Associação de Oficiais da Brigada Militar, coronel da reserva Marcelo Gomes Frota que realiza uma peregrinação pelos quartéis do Rio Grande do Sul com objetivo de atualizar os comandantes sob a situação das negociações e dos avanços do sindicato com o Governo Estadual.

Antes do encontro, o coronel da reserva, Marcelo Gomes Frota, salientou sobre sua vinda e os detalhes do trabalho realizado com as autoridades militares da região. “Estamos cientes do poder que tem um oficial da Brigada Militar, inserido na comunidade como um formador de opinião e no comando de homens que salvam vidas todos os dias, por isso esta visita, para atualizar a situação da relação do Governo Estadual, perante os oficiais da Brigada Militar”, descreveu Frota.
Sobre sua indignação com o governador e suas decisões, o presidente da associação descreve, “percebemos que o governo estadual não está falando a mesma língua ou mesmo não parece querer chegar a algum lugar, pois tenta colocar em pauta emendas como a PEC 251, que para nós é um destrato e uma desmotivação, assim tratando a segurança pública como um gasto e não um investimento, como se o dinheiro aplicado na segurança não tivesse um retorno”, desabafou o coronel.

Para finalizar, o coronel da reserva e presidente da Associação dos Oficiais da Brigada Militar afirma “temos absoluta certeza que a comunidade da fronteira e assim a do Estado, está vendo o trabalho feito pelo efetivo. O governo ainda não mostrou a que veio em relação à segurança pública. É perceptível o trabalho do coronel Cavalli assim como Major Hernandes, mas sem polícia na rua, ou com sua desmotivação, o crime acontece e as consequências, como presídios cheios, são algo real neste momento. A Brigada Militar na rua quer dizer que diminui a oportunidade do crime, sem os militares há uma cadeia negativa que surge pela desqualificação e desmotivação do serviço público. Assim vejo o governo criando uma crise dentro da crise”, concluiu.

A PLATEIA