Data para lembrar daqueles que zelam pela sociedade

O sargento Nilo Rodrigues, da Brigada Militar, e a escrivã da Polícia Civil, Jordana Fisch
O sargento Nilo Rodrigues, da Brigada Militar, e a escrivã da Polícia Civil, Jordana Fisch

Feriado de Tiradentes também é para homenagear os homens e mulheres que trabalham pela defesa da ordem pública

Combater o crime e cuidar da nossa cidade. Pode parecer a missão para um super-herói do cinema, porém é apenas a rotina de um policial. É em homenagem aos defensores da ordem pública, que em 21 de abril se comemora o Dia Nacional do Policial Civil e Militar. O feriado de Tiradentes não é coincidência, afinal Joaquim José da Silva Xavier, o mártir da Inconfidência Mineira, é considerado o patrono nacional da polícia brasileira.

Muitos podem afirmar que a profissão de policial é uma das mais estressantes e criticadas. Porém, quem segue esta carreira simplesmente explica que gosta do que faz. Como o sargento Nilo Rodrigues, 43 anos, que, apesar do momento turbulento da segurança pública gaúcha, pensa com muito carinho na aposentadoria. “É difícil, pelo companheirismo e amizade com colegas. Vou sentir falta de conversar com as pessoas nas ruas. Creio que é uma decisão difícil para todo policial. Após 25 anos de Brigada Militar, esta se tornou a minha segunda família. Mas é uma decisão que tem ser tomada”, comenta o sargento que acumula mais de 60 mil horas trabalhadas.

O momento de desvalorização e a pressão que os policiais gaúchos sofrem não parece desestimular quem ambiciona a carreira. A policial civil Jordana Fisch, 28 anos, estava na última turma formada, em dezembro de 2014. “É neste momento de crise que vemos quem tem a vocação. Esta dificuldade aproxima quem realmente, apesar de tudo, quer ser policial. Como os policiais mais antigos dizem, é viciante”, conclui.

Jornal Semanário