TEUTÔNIA: Brigada Militar inaugura quartel em março

Quartel deve a ser entregue à corporação no primeiro trimestre do próximo ano
Quartel deve a ser entregue à corporação no primeiro trimestre do próximo ano

Local terá 500m a mais do que a atual sede. Consepro pleiteia duas novas viaturas

A nova sede da Brigada Militar está em fase final e deve ser inaugurada até março. A obra iniciou em 2007 por meio da união do Conselho Comunitário Pró-Segurança (Consepro), Executivo e Legislativo. O prédio utilizado hoje é alugado e custa R$ 2 mil por mês.

A infraestrutura em construção está localizada próxima ao Centro Administrativo, em frente ao Corpo de Bombeiros Voluntários. O terreno de 1.114 metros quadrados foi cedido pela administração municipal por 15 anos. O prédio está avaliado em R$ 710 mil.

Conforme a capitã, Carmine Brescovic Fontoura, o grupamento projeta local adaptado às necessidades da BM. “O prédio atual, com as condições em que está e por ser mais antigo, não oferta tanta qualidade, tanto de bem-estar para o efetivo.”

Tenente retorna com reivindicações

O tenente Marco Antônio Franck retornou à corporação no fim de novembro. Ele permaneceu por oito meses em Porto Alegre, onde trabalhou no Presídio Central.

No retorno, reforçou as reivindicações ao Consepro. O tenente solicita que mobiliário e equipamentos sejam adquiridos por meio da Receita Federal. Materiais apreendidos podem contribuir para a qualificação na nova base militar. Além disso, afirma que o conselho está pleiteando duas viaturas novas ao governo estadual. Os veículos servem como contrapartida pela preocupação municipal na edificação que é dever do Estado. Reunião com o secretário estadual de Segurança Pública está agendada.

Contingente 51% abaixo do necessário

A defasagem no número de contingente é geral aos municípios e afeta serviços essenciais. Com a limitação de profissionais, a Patrulha Tático Móvel (Patamo) foi desativada. Além da presença nas ruas, o grupo de, no mínimo, quatro policiais tinha liberdade para agir de forma preventiva.

Conforme o tenente, a Patamo garantia a redução da criminalidade. Com a extinção da patrulha, os índices aumentaram. “Era um grupo que tinha armamento melhor e trabalhava para inibir o crime. A polícia ordinária fica envolvida em outras questões. Por exemplo, um acidente de trânsito leva até uma hora. Enquanto isso, a Patamo estava na rua”.

Município abriga policiamento

Apesar de ser responsabilidade do Estado, o município mantém a corporação militar e civil. O prédio da BM, que é alugado por R$ 2 mil, não tem infraestrutura compatível com a necessidade do grupamento. Em períodos chuvosos, o porão alaga, impedindo que materiais sejam armazenados. As infiltrações surgem nas paredes. Recentemente trocaram a fiação elétrica e rede hidráulica.

A Polícia Civil vive situação semelhante. Embora o prédio esteja em melhores condições, não foi preparado para o atendimento policial.

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